terça-feira, 29 de novembro de 2011

Brasilidade.

Abro os olhos lentamente,
Agradeço a Deus pelas primeiras horas do dia, e pelo sono perfeito;
Levanto-me, tomo um banho gostoso, água quentinha e aconchegante,
O café, aquele cheirinho indescritível, aquele sabor incomparável;
Apronto-me para mais um dia, o perfume, o sapato, o batom... mais um dia de trabalho;
Ando nas ruas ligeiramente;
Uma melodia me chega aos ouvidos, olho em busca... um rapaz numa construção civil, cantarolando... o outro assovia;
O cachorro passa na minha frente;
O motorista apressado buzina;
Um grita “oh o moto-taxi”;
Defronte a rodoviária: “quem quer ir para Teófilo Otoni, Ipatinga, BH”...
Nas esquinas e nas calçadas, as bancas com frutas diversificadas, agradam aos olhos e aguçam o apetite;
“E o nosso Cruzeiro, série B ou série A”?!..., e eu olho, querendo entrar na conversa alheia e responder: “claro série A”. Contenho-me... Apenas, sorrio...
È o nosso Brasil... Espontaneidade, nossa brasilidade.

Sonho!

Sonho quando durmo,
Mas não gosto...
Porque, se é bom ou ruim
Nada em minha vida muda...
Como dormi, acordei.

Sonho acordada,
Deste eu gosto;
Me dá vida, me dá prazer...
Tenho força para lutar e vencer...
Então, este sonho, quero sonhar até... morrer

domingo, 6 de novembro de 2011

Na sombra do Altíssimo...




Quando falamos em sombra,vem em nossa mente a imagem daquele sol escaldante, calor, suor, cansaço, respiração ofegante, sensação de desconforto e a gente ali debaixo desses infortúnios todos, e de repente deparamos com uma árvore frondosa naquele lugar e sob ela uma sombra deliciosa. Aproximamos, sentamos e recostamos em seu tronco forte e aconchegante; fechamos os olhos e ligeiramente nos entregamos àquele momento de paz e de sossego. O desconforto vai embora dando lugar a um bem estar incomum. Sentimos-nos acolhidos.

É assim mesmo que sentimos diante das adversidades da vida, é como se tivéssemos sob o sol forte, cansados, tristes, ofegantes, desanimados e às vezes nos encontramos num “beco sem saída”...

Temos duas opções: Permanecemos no mesmo lugar, estagnados e continuamos com o peso do sofrimento ou olhamos para o nosso Criador e buscamos o Seu esconderijo e a Sua Sombra...

“Aquele que habita no esconderijo do Altíssimo e descansa à sombra do Onipotente, diz ao Senhor: meu refúgio, meu baluarte, Deus meu em quem confio, pois Ele te livrará do laço do passarinheiro e da peste perniciosa. Cobrir-te-á com suas penas, e, sob suas asas estarás seguro, a sua verdade é pavês e escudo.
Não te assustarás do terror noturno, nem da seta que voa de dia, nem da peste que se propaga nas trevas, nem da mortandade que assola ao meio dia...”.

Transcrevi  uma parte dos Salmos 91,  porém este Salmo inteiro nos diz de uma segurança e conforto singulares, incomparáveis, que nada nem ninguém pode nos dar, somente os teremos se habitarmos no esconderijo do Altíssimo, na Sombra do Onipotente...