Conversando com um colega que está para aposentar-se, falou-me que se encontrava feliz de se sentir com sensação do dever cumprido. E lembrando, quantas vezes nos encontrávamos em longas reuniões e concentrações para tratarmos de estratégias e planejamentos de trabalho, quando, na época, ávidos por resoluções, no mais alto calor e força de trabalho, a paixão pelo que fazia e...
Às vezes tínhamos que provar com toda força que podíamos... e até, nadando contra as "marés", contra os preconceitos dos mais experientes, ou daqueles que se encontravam num cargo de nível superior... e nós, com nível superior, mas num cargo de nível médio. Teríamos que ser melhor, ou no mínimo, nos esforçarmos para ser; para fazer valer nossos argumentos, ou para que pelo menos, ouvissem-nos. Muitas vezes, ficávamos somente no esforço e na angústia, algumas vezes conseguíamos os nossos intentos... Mas nunca me abati, sempre confiei. Não estava ali por acaso, e nem porque qualquer um havia me colocado. Sei bem Quem confiou a mim aquela função!...
Eh... É gostoso sentir assim. Feliz, após longos anos de caminhada laboral. Consciência tranqüila de ter feito o que precisava fazer... De ter sido fiel ao trabalho, fiel aos superiores, fiel aos companheiros e aos clientes do serviço público. E hoje, exatamente hoje, dia 31 de janeiro, tenho muitíssimo a comemorar...
Completando 33 anos de serviço prestados à sociedade, bem como, adquirindo o meu precioso tempo de serviço e direito para um merecido descanso; liberando assim lugar para novas forças.
É um filme que passa em minha cabeça. Desde o primeiro dia de trabalho quando jovem de 19 anos, chegando toda tímida e, hoje após trinta e três anos, experiente no que faço e com a Certeza do Dever Cumprido.
Agradeço ao meu Pai e Senhor por isto.
A VIDA estava NELE e a VIDA era a Luz dos homens; A Luz resplandece nas trevas, e as trevas não prevalecem contra Ela. João 1,4-5.
terça-feira, 31 de janeiro de 2012
segunda-feira, 23 de janeiro de 2012
Minha pequena... grande...
Linda, meiga, séria...
Cabelos castanhos... Loiros e, novamente castanhos...
Pequena, frágil, doce, corajosa, grande e forte.
Indefesa, firme, serena e confiante.
Qualidades e contrastes de um ser humano!...
Qualidades de alguém muito especial!...
Especial e presente que Deus me agraciou como filha.
Minha linda pequena... Grande Carla!
Cabelos castanhos... Loiros e, novamente castanhos...
Pequena, frágil, doce, corajosa, grande e forte.
Indefesa, firme, serena e confiante.
Qualidades e contrastes de um ser humano!...
Qualidades de alguém muito especial!...
Especial e presente que Deus me agraciou como filha.
Minha linda pequena... Grande Carla!
Lembranças...
Porque nossa memória guarda umas coisas e outras, não...
Amo escrever, mas percebo que muitas vezes escrevo algo do passado; e fico a pensar: Porque me recordo tanto de coisas que já se passaram, e que hoje já não modifica nada em minha vida!...
O que aprendemos é desprezar o que se passou e ir adiante. Pois não vai interferir nada em nossa vida hoje.
Mas analisando, percebi que a maioria das coisas que ficaram em nossa mente, foi algo que não conseguimos resolver na época, algo que marcou de forma negativa ou positiva, mas o desfecho não foi como deveria ser e nosso subconsciente fica ali esperando para resolvê-lo; É como se ele não houvesse completado o seu trabalho como deveria. E enquanto não colocamos para fora de forma satisfatória, ele não vai esquecer e conseqüentemente, ficamos ali paralisados no tempo. Ás vezes chorando e lamentando, com ranço de mágoa, ressentimentos, o que nos impede de caminhar...
E como resolver isto? Já se passou tanto tempo!... Não tenho como voltar para resolver!...
Mas nossa mente não tem limites de tempo, nem de espaço. Vamos onde quisermos...
Voltemos naquele lugar de nossa memória, detectemos o que nos machuca, perdoemos... Às vezes temos que perdoar a nós mesmos. Na época agimos daquela maneira, porque pensávamos daquela maneira... Pedimos ao Senhor Jesus, para nos ajudar, perdoar e nos dar a cura interior. Se formos sinceros no reconhecimento e no pedir, Ele que é amor e justiça, nos perdoará e nos curará. E aí meu camarada, já era. Podemos continuar daqui prá frente sem o peso do passado. Tudo pode ser diferente a partir de agora.
Podemos até escrever sobre algo do passado; episódios e lembranças que nos fizeram ser o que somos hoje, e que faz parte da nossa vida, sendo demonstrado como experiências vividas... E muitas vezes, lembranças tão boas, que não merecem ser esquecidas. Mas agora com a visão diferente... Não estaremos presos a elas. Seremos livres para o que consideramos conveniente.
Amo escrever, mas percebo que muitas vezes escrevo algo do passado; e fico a pensar: Porque me recordo tanto de coisas que já se passaram, e que hoje já não modifica nada em minha vida!...
O que aprendemos é desprezar o que se passou e ir adiante. Pois não vai interferir nada em nossa vida hoje.
Mas analisando, percebi que a maioria das coisas que ficaram em nossa mente, foi algo que não conseguimos resolver na época, algo que marcou de forma negativa ou positiva, mas o desfecho não foi como deveria ser e nosso subconsciente fica ali esperando para resolvê-lo; É como se ele não houvesse completado o seu trabalho como deveria. E enquanto não colocamos para fora de forma satisfatória, ele não vai esquecer e conseqüentemente, ficamos ali paralisados no tempo. Ás vezes chorando e lamentando, com ranço de mágoa, ressentimentos, o que nos impede de caminhar...
E como resolver isto? Já se passou tanto tempo!... Não tenho como voltar para resolver!...
Mas nossa mente não tem limites de tempo, nem de espaço. Vamos onde quisermos...
Voltemos naquele lugar de nossa memória, detectemos o que nos machuca, perdoemos... Às vezes temos que perdoar a nós mesmos. Na época agimos daquela maneira, porque pensávamos daquela maneira... Pedimos ao Senhor Jesus, para nos ajudar, perdoar e nos dar a cura interior. Se formos sinceros no reconhecimento e no pedir, Ele que é amor e justiça, nos perdoará e nos curará. E aí meu camarada, já era. Podemos continuar daqui prá frente sem o peso do passado. Tudo pode ser diferente a partir de agora.
Podemos até escrever sobre algo do passado; episódios e lembranças que nos fizeram ser o que somos hoje, e que faz parte da nossa vida, sendo demonstrado como experiências vividas... E muitas vezes, lembranças tão boas, que não merecem ser esquecidas. Mas agora com a visão diferente... Não estaremos presos a elas. Seremos livres para o que consideramos conveniente.
O Vaga-lume
Desde criança, acho lindo o vaga-lume;
Um dia, creio que tinha dois para três aninhos,
No colo de minha tia Zezé e meu irmãozinho mais novo, um bebê,
No colo de minha mãe,
Atravessávamos, me recordo, um beco que vinha de uma rua
Passando para a outra, entre elas havia um córrego. Minha avó materna vivia na primeira e a avó paterna na segunda.
Estávamos ali, no escuro, os quatro.
As duas Irmãs (mãe e tia) conversavam e conversavam animadamente, e eu nada entendia...
Mas via ali dezenas, ou centenas, não sei. Talvez milhares de vaga-lumes, esta era a extensão na minha visão infantil;
Eu os confundia com as estrelas... Também, muitos grilos faziam um barulho estridente, “cantarolando” sua musiquinha, em sintonia orquestral.
Não sei por que hoje, escrevo sobre esse acontecimento... Após tantos anos!...
Sei que nunca me saiu aquela cena da memória...
Linda noite!...
Um dia, creio que tinha dois para três aninhos,
No colo de minha tia Zezé e meu irmãozinho mais novo, um bebê,
No colo de minha mãe,
Atravessávamos, me recordo, um beco que vinha de uma rua
Passando para a outra, entre elas havia um córrego. Minha avó materna vivia na primeira e a avó paterna na segunda.
Estávamos ali, no escuro, os quatro.
As duas Irmãs (mãe e tia) conversavam e conversavam animadamente, e eu nada entendia...
Mas via ali dezenas, ou centenas, não sei. Talvez milhares de vaga-lumes, esta era a extensão na minha visão infantil;
Eu os confundia com as estrelas... Também, muitos grilos faziam um barulho estridente, “cantarolando” sua musiquinha, em sintonia orquestral.
Não sei por que hoje, escrevo sobre esse acontecimento... Após tantos anos!...
Sei que nunca me saiu aquela cena da memória...
Linda noite!...
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