segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

O Vaga-lume

Desde criança, acho lindo o vaga-lume;
Um dia, creio que tinha dois para três aninhos,
No colo de minha tia Zezé e meu irmãozinho mais novo, um bebê,
No colo de minha mãe,
Atravessávamos, me recordo, um beco que vinha de uma rua
Passando para a outra, entre elas havia um córrego. Minha avó materna vivia na primeira e a avó paterna na segunda.
Estávamos ali, no escuro, os quatro.
As duas Irmãs (mãe e tia) conversavam e conversavam animadamente, e eu nada entendia...
Mas via ali dezenas, ou centenas, não sei. Talvez milhares de vaga-lumes, esta era a extensão na minha visão infantil;
Eu os confundia com as estrelas... Também, muitos grilos faziam um barulho estridente, “cantarolando” sua musiquinha, em sintonia orquestral.
Não sei por que hoje, escrevo sobre esse acontecimento... Após tantos anos!...
Sei que nunca me saiu aquela cena da memória...
Linda noite!...

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