sexta-feira, 30 de maio de 2014

Anos dourados... Anos 80.

Passeando no youtube como faço de vez em quando, encontrei esta relíquia dos anos 80. Anos que trazem saudades de meu tempo de jovem... Apesar de não ter sido muito frequente nas danceterias na época... Faço parte dessa geração. Geração que aproveitou de verdade o tempo de jovem...
Amizades sinceras, brincadeiras, sorrisos, ansiedades, tudo que qualquer um jovem sente, mas que sabe aproveitar.
Reparem como as pessoas eram comportadas. Iam mesmo para se divertirem. Era uma simplicidade! O estilo das meninas, a roupa, o cabelo,  a maquiagem...
E as músicas belíssimas!... Vale a pena conferir.

quarta-feira, 28 de maio de 2014

Tem gente que gosta de...

Tem gente que gosta de "tirar" o outro de graça.
Sabe aquela pessoa que tudo que você conta para ela, sempre vem com aquela conversa "eu também tenho, eu já fiz, eu sou... E nem se preocupa em te ouvir?!...
A gente encontra isto com tanta frequência, que veio em minha memória um episódio acontecido comigo quando da minha pré adolescência nos idos dos anos setenta... Portanto isto não é novidade.
Pois é, era sete de setembro...
Dia de desfile, eu amava desfilar. Queria usar sempre roupa de destaque para não ficar na "rabeira". Era bem pequenininha para a minha idade. Era uma das últimas na fila, ficava comendo poeira como diziam. (rsrs...)
Pois é, naquele ano, não fiquei em nenhum pelotão de destaque. E de uniforme comum ia mesmo é comer poeira lá atrás. Não dava nem para ouvir a bateria. O som da banda local era baixíssimo e o "esquerda-direita" do professor de educação física, o professor Assis, aquele vozeirão que ele tinha, virava uma bagunça lá atrás, "cê" não sabia se era esquerda ou se era direita... A gente dava os passos pelo rumo. E eu estava chateada por ficar ali...

Mas, sempre há alguém observando a gente!...
Do nada chegou uma professora bonita, a Dna. Iracema, olhou-me e caí na sua graça. (rsrs...)
Pegou-me pela mão, levou-me para desfilar em um lugar que todos queriam estar. A gente ficava sozinha entre um pelotão e o outro, separando-os, seria como se fosse um porta-bandeira. Ah! que gostoso, que legal!... Estava Feliz e cheia de graça desfilando. Não me continha de alegria.

Até que...
Me chega outra professora, essa não era tão bonita quanto a Dna. Iracema, não. Dna. Iracema era uma mulher linda, alta esguia, os cabelos pretinhos muito bem alinhados e um corte bem definido, na altura dos ombros. Vestia com muito bom gosto. Lembro dela com uma linda blusa branca, creio que era de cambraia de linho e uma saia muito bem ajustada, cor cinza.

Esta não. Esta usava óculos fortes, era baixinha, usava sempre vestidos soltinhos florais. Não chegava a ser feia, era até bonitinha, cabelos castanhos, longos, escorridos e o rosto redondinho. Era professora de religião. Pois é, esta mesma, olhou-me, pegou minha mãozinha e, levou-me para a rabeira. Ai que triste!...
Tudo bem, fiquei ali desfilando, com toda chateação possível. Mas nada mais que isto... estava tranquila, o coração era limpo!

Mas, de repente Dna. Iracema chegou e novamente, levou-me para aquele tão cobiçado lugar, e que eu tanto queria ficar. Ali permaneci talvez por uns vinte minutos... e como alegria de pobre dura pouco, novamente estava eu sendo levada mais uma vez para o meu lugar, lá atrás onde permaneci até o final do desfile. Ainda assim levei uma pequena e injusta bronca da "fessorinha" de religião.

Pergunto, Porque as pessoas gostam de tirar o outro?!... Assim a toa, e de graça?!...

E neste caso aqui relatado... Tirando a alegria de uma criança inocente, de coração puro?!... Que nada pensou na época, desse episódio, como pensa hoje!...
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Passeando no Youtube, encontrei um vídeo do desfile em Virgolândia de 2012. Achei muito engraçado. Quase não mudou... Dá para perceber (minutos 5:10 do vídeo) que as crianças da Escola Florêncio Malta, a mesma que estudei a muitos anos atrás, no primário (hoje, ensino fundamental), elas ficam perdidas até hoje, pois não dá para ouvir a bateria... Muito legal o vídeo e também legal demais o desfile. Lindo! Me vi lá na "rabeira" comendo poeira.(rsrs)

terça-feira, 20 de maio de 2014

Como uma folha de papel...

Tem dia em que a gente precisa dar um tempo para nós mesmas...
Aquele dia que não queremos ser incomodados com nada e nem por ninguém.
Queremos ficar sós com nossos pensamentos...

E não porque estamos maus, não! De maneira alguma...
Mas somente para avaliar os nossos caminhos, o nosso eu.

Acho estranho a gente falar da gente mesma!
É meio assim, um pouco egocentrismo?!... Não sei!
Mas sem hipocrisia, Vou falar do que eu quero mesmo...
Então, quero falar de mim! Do que está no meu interior...

Sempre acreditei que poderíamos mudar o rumo de nossas vidas.
Sim, na hora que quiséssemos... desde criança acredito nisto.

Acreditar, falar, escrever é fácil, basta ter disposição para isto.

Mas na prática... no caminhar, encontramos muitas pedras, espinhos - as adversidades.
E você acredita, desacredita; confia, desconfia; fala, desfala; dá alguns passos, volta alguns passos desses...
É aquela luta constante. Uma baita guerra interior e exterior...

Eita vida!
Se vivêssemos como nas histórias em quadrinhos, como em desenhos animados infantis!...
Sabíamos que poderiam até passar por cima de nós. Ficaríamos como uma folha de papel...

No final, seríamos os heróis...

Pensando bem!
É mais ou menos assim...

Seremos os heróis, se permanecermos firmes, confiantes e...
Se não desfalecermos...
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"tudo o que o homem semear, isso ele ceifará. Porque o que semeia na sua carne, da carne ceifará a corrupção; mas o que semeia no Espírito, do Espírito ceifará a vida eterna. E não nos cansemos de fazer bem, porque a seu tempo ceifaremos se não houvermos desfalecido. Então, enquanto temos tempo, façamos bem a todos, mas principalmente aos domésticos da fé" (Gálatas 6:7-10)