segunda-feira, 17 de agosto de 2015

Um novo dia...


Tem dia que você não quer mais pensar em nada.
Já pensou, já buscou a maneira, já lutou, já esperou...
Sossegar, aquietar-se.
Esquecer um pouco da responsabilidade, da seriedade, da guerra...
Lembrar de quando tudo era uma brincadeira...
Porque a mente estava vazia de problemas...
Leve, solta.
Sem medo, sem cicatrizes, sem saudade...
Vivia-se o presente, sem medo do amanhã.
Só pensava no primeiro amor que sem compromisso despontava...
E tornava-se forte, incomodava...

Quando tudo parece confuso, livrar-se do peso é preciso.
Sem fugir da luta.
Sem amargura...
Lembrar-se de quantas vezes a guerra foi dura,
e ainda assim, sobreviveu para contá-la.

"Simbora" viver o presente. Seja ele qual for.
É melhor do que o que já passou.
Confiando que o amanhã, um novo dia,
Melhor que o hoje, com certeza será.

Enquanto isto ouvir essa relíquia, que outrora embalava os meus sonhos coloridos da juventude.



Deixa eu Te Amar
Agepê

Quero ir na fonte do teu ser
E banhar-me na tua pureza;
Guardar em pote gotas de felicidade,
Matar saudade que ainda existe em mim.
Afagar teus cabelos molhados
Pelo orvalho que a natureza rega,
Com a sutileza que lhe fez a perfeição,
Deixando a certeza de amor no coração.
Deixa eu te amar!
Faz de conta que sou o primeiro.
Na beleza desse teu olhar
Eu quero estar o tempo inteiro.
Quero saciar a minha sede
No desejo da paixão que me alucina.
Vou me embrenhar nessa mata só porque
Existe uma cascata que tem água cristalina,
Aí, então, vou te amar com sede,
Na relva, na rede, onde você quiser.
Quero te pegar no colo,
Te deitar no solo e te fazer mulher.
Quero te pegar no colo,
Te deitar no solo e te fazer mulher.
Deixa eu te amar!
Faz de conta que sou o primeiro.
Na beleza desse teu olhar
Eu quero estar o tempo inteiro.

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