terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Aos 50 anos...

Saí da manicure e, andando em uma praça, olhei para minhas mãos, me assustei com a cor do esmalte que havia usado. Um tom rosa forte, aquele tipo CHEGUEI!...

Em outra época não usaria aquela cor, iria achar muito feio, ou talvez nem achasse assim, mas pensaria que estaria chamando muito atenção, iria me preocupar com o que os outros falariam. Mas olhei novamente e pensei... O que é que tem? Está tão bonito, cheio de vida, e na verdade colocarei o que eu quiser...  Querendo, passo azul, amarelo, preto, branco, qualquer cor. Usarei normalmente. Sentirei-me linda... Na verdade não é somente a cor do esmalte, vale para todos os aspectos de vida. Preocupamos demasiado com o que os outros possam pensar de nós.

E pensando assim, fiquei com uma sensação gostosa, de não mais me preocupar com estas coisas. Senti-me  livre, sem peso. Estou feliz comigo mesma.

O maior problema de uma mulher é ser considerada pelas outras uma pessoa ridícula. E aí, muda aqui, conserta ali, procuramos os olhos alheios para nos dizer se estamos bem, como se precisássemos ser aprovadas por alguém e às vezes... Estas pessoas cheias de problemas, e... muitas vezes, até maiores que os nossos. Ao final constatamos que realmente somos mesmo ridículas, com esses pensamentos...

Mas hoje me vejo diferente. Em paz com o que faço e muito confiante. Descobri que sou muito mais eu e gosto de tudo em mim. Se o outro não gostou, paciência. Está no direito de cada um.

Feliz, percebo que é a maturidade, a experiência... Da mulher dos cinqüenta.

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