sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

Linda canção.

Há mais ou menos vinte anos com vontade de ouvir esta linda canção da década de 80.
Acompanhou-me em momentos felizes e descontraídos, depois, em momentos nostálgicos...
Não sabia o nome da música e nem do intérprete. De vez em quando vinha aquela melodia em minha mente. Só saía um um "hã,hã..." (rsrs).
Como encontrar?! Quase impossível.
A gente ouvia as canções, deliciava com a melodia, com o momento e  tudo certo... Nem precisava saber o nome, nem do que se tratava. Achava lindo e gostoso de ouvir, estava tudo bem.
Mas hoje, olha a surpresa do rádio. Começou a música, pedi ao meu filho para  descobrir para mim. Ele ouviu um pouquinho só, entrou na internet e ali estava em minha frente o lindo vídeo.
Ah! tenho que postá-lo, para não mais perder minha linda canção, "Take me now" de David Gates

quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

Um conto para reflexão.

As duas meninas nunca tinham sido amigas, Amora e Cora.  Encontravam-se quase todos os dias, moravam no mesmo bairro. Mal cumprimentavam-se, pois, não faziam parte do mesmo grupo de amigas. Tinham apenas uma amiga em comum, a Júlia.

Amora, gentil, sonhadora, romântica, confiante em tudo e nas pessoas. Sofria desesperadamente por seu grande amor,  Fred. Já havia namorado ele algum tempo, mas havia acabado o romance. Por mais que tentasse, não conseguia esquecer. Sofria calada em seu canto, muitas vezes chorava. Cora, mais espevitada, corajosa, lutadora, tinha um olhar desafiador. Encontravam-se e nada falavam. As duas estudavam. Amora, fazia o segundo grau em uma escola particular. Cora fazia o mesmo em uma escola militar.

Um dia, Cora chegou de mansinho na casa de Amora. Cumprimentou como se conhecessem a muitos anos, como querendo fazer amizade. Amora, em sua simplicidade, aceitou a oferta. Sentaram-se defronte o portão de sua casa e começaram a conversar.
Cora, muito falante. Amora, reflexiva. Falaram sobre família, sobre escola e sobre a vida. Cora querendo saber mais, começou fazer confidências. Amora, se entregando àquela nova amizade, feliz, só pensava, como Cora era legal.

Cora perguntou sobre o seu amor. Amora já dentro da conversa, já não refletia e abria o coração. Expôs todo o seu sentimento. O seu romance e seu término, o seu sofrimento e sua esperança. A esperança era de reatar o namoro e ser feliz para sempre. Amora já não escondia mais nada. falava de tudo. Cora, ia mais fundo, agora queria saber sobre o Fred, como ele era. Perguntava e perguntava. Amora, sem pestanejar, confidenciava tudo, satisfazendo todo o querer de Cora... Amora pensava: Que amiga legal, ouviu-me pacientemente. Quase não falou de si. Amiga como esta eu nunca tive. Vou guardá-la para sempre... Amora ainda pensava, feliz da vida, quando Cora, de repente ficou séria, o sorriso se desfez do seu rosto e falou, com voz grave:

Amora! já ouvi tudo que precisava. Eu vim aqui para ter uma conversa séria com você. Sabia que você já namorou o Fred e que ainda se interessava por ele. Eu vim mesmo é para lhe dizer que eu estou hiper interessada nele e ele em mim, certo? e apesar de você confirmar o seu grande amor por ele, eu nunca vou deixar de ser feliz por você. E acrescentou o golpe final: Já estamos saindo.

Amora ficou paralisada. Cora não deu tempo para resposta e se foi. Se foi com o coração "aliviado" por ter ferido. Amora, permaneceu um pouco mais no portão de sua casa tentando mensurar toda aquela conversa. Pensava sem entender: de repente ganhou uma grande amiga, no minuto seguinte perdeu a melhor amizade. Já o choro que veio foi a decepção da traição. Da Confiança que conquistara o seu coração e da amizade perdida. O Choro aquele dia foi farto para Amora. Naquela noite Amora não dormiu, pensando na conversa.

Amora crendo em tudo que Cora falou, esqueceu-se de Fred.

Meses mais tarde, Amora não vendo o romance dos dois se engatar, e já amiga do Fred, comentou com ele sobre o episódio. Ele, num espanto disse: O quê?! Ela teve coragem de fazer isto com você? Que cara de pau, Amora! você não merecia isto. Fred continuou: na verdade, Cora me procurou muitas vezes, mas para mim era só amizade. E foi enfático: nunca pensei em ter nada com ela.
Amora, com o coração puro, apenas sorriu e, seguiu...

Amora continuou encontrando Cora quase todos os dias. Cumprimentavam-se como antes.



terça-feira, 6 de janeiro de 2015

A posse da nossa Presidenta.

Iniciando o ano de 2015 e
Assistindo a posse da nossa linda Presidenta! Uma vitória abençoada por Deus. Contra todos os opositores possíveis e impossíveis. 
Forte!  A justiça falando alto e dando o seu recado.
Parabéns! Que Deus a abençoe e a proteja, bem como, o Brasil e todos os brasileiros!

Deliciando com os belos momentos e registrando-os pela TV.













segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

Planeta sonho...

Pensando eu que o meu primeiro post de 2015 seria sobre qualquer tema, principalmente algo bem novo, pois é o que se espera do momento. Mas não!
Então, ouvindo hoje uma música, no rádio, algo também que parece um pouco ultrapassado, visto toda a parafernália de tecnologia em que vivemos... Mas, engana-se quem assim pensa. Ouvir rádio hoje é  top e chique, ainda mais diante de toda esta parafernália... E é algo que sempre nos surpreende.

Pois é, continuando... Ouvindo uma bela música dos idos  anos 80. " Planeta sonho" de 14 Bis.
Ah, meu Deus! recordei de algo ocorrido, naqueles anos, muito engraçado.

Nunca fui uma pessoa que fiz o que queria na infância, nem na adolescência; longe disto, mas bem longe. Pelo contrário, fazia era o que não queria mesmo. Muito trabalho e pouco divertimento. E a gente cresce cheiinha de sonhos, e vontade de fazer... coisas mínimas e simples.
Ah! eu tinha vontade de dançar, fazer coreografias, mas não tinha jeito. A família... sabe como é, né? daquelas que nada pode.
Já contava com meus vinte e três anos, era presidente do grupo de jovem. Comandava! (rsrs)

Apareceu uma bendita gincana. A nossa equipe era formada de quase todas meninas de mais ou menos 15 anos, e eu lá no meio com 23. Mas eu era a presidente, podia participar, mesmo não estando na mesma faixa de idade! (rsrs). Mas isso não era problema, a gente se misturava, éramos amigas e companheiras. Era como se todas tivéssemos, 15 anos. 

A nossa professora era a Tequinha, toda profissional. E nós ali seguindo à risca cada passo.
As meninas dançavam com o maior gracejo, e eu ali naquele momento, perdida, totalmente, com uma vergonha enorme, sentindo-me a mãe das garotas. Ah!  pensando bem hoje, até parece um mico que paguei(rsrsrs). E a música era a linda, "Planeta sonho", e tudo era um sonho.

Treinamos, treinamos, já sentíamos dançarinas profissionais. Era lindo! Fora a vergonha que eu sentia.
O uniforme, todo branquinho, saia curtíssima. Um meião, tipo de jogador, era meia para dançar jazz. Toda colorida, chegava aos joelhos. Neste quesito, sentia-me confortável, pois não gostava de mostrar as pernas, abaixo do joelho. A pantorrilha era bem saliente e fazia-me sentir complexada. Hoje não,  acho até legal e  não me preocupo mais com pensamentos alheios.

No dia da apresentação iniciava a música. Todas agachadas. Num certo momento, (quando começava cantar "Aqui ninguém mais ficará depois do sol"...) teríamos que nos levantar e começar os passos...
Todas se levantaram...
Ops! todas, menos eu e umas duas que olharam para mim, seguindo-me. Eu fiquei como que paralisada, agachada.  E quando elas abaixavam eu me levantava e ficamos naquela gangorra.

A Tequinha, nossa professora, muito experiente, contornou a situação, incentivando-nos. E a gente começou a acreditar que estava tudo bem e foi se acertando.
Ao final estávamos um tanto quanto constrangidas e envergonhadas. Mas não podendo fazer mais nada, só restava rir muito da situação, foi o que fizemos.
Ficamos em 3º lugar na competição, lembrando que era três equipes. (rsrs).

Saudades das meninas "dançarinas":  Puqui, Zilminha, Rose, Vânia, Betinha...

Vale a pena ouvir a linda música.