Continuando as Postagens “O Sonho americano” de
11/03/2017 e “A Carta” de 30/08/2017.
Então, estávamos vivendo uma época das “vacas
magras” rsrs. Havíamos recebido a carta contendo o nosso sonho, ou seja, a
maneira de chegar aos EUA como residentes, mas e aí?!... Como iríamos chegar lá
sem provimento algum, vivíamos um aperto finaceiro muito grande!... E afinal,
era uma mudança de país, não de bairro...
Mas! Pensei: Como Deus nos daria algo tão
grande e não nos daria a condição de realizar!... Com fé, firmei nesse
pensamento e esperei confiante que conseguiríamos a condição. Havia todo um
procedimento para a mudança. Tudo
gastava muito dinheiro: exames médicos, vacinas com médicos indicados pelos
EUA, viagens para Belo Horizonte, para realização dos mesmos; depois viagem com
toda a família para o Consulado Americano no Rio de Janeiro; e éramos cinco
pessoas: meus três filhos, marido e eu. Sem contar as taxas por pessoa para a
realização do processo, os valores em dólar...
Confesso, vivíamos um momento especial, a
esperança voltou, a alegria era muito grande, estávamos cheios de
espectativas... Mas sem saber ainda como iríamos realizar aquele sonho.
Arrumamos a maneira, viajamos para Belo Horizonte,
fizemos consultas médicas, exames, todas as vacinas e voltamos para Governador
Valadares, aguardando o próximo passo, que seria ir para o Rio de Janeiro, no Consulado
Americano. Estava agendado para a próxima semana, e não tínhamos como ir. Era terça-feira.
Assim mesmo, confiando que Deus providenciaria
algo para nós, contratei um veículo van, somente para levar toda a família, com
um certo conforto. O Motorista, dono da van, perguntou a mim, como seria o
pagamento e lhe respondi: Em cash, no dia da viagem.
Contratei, sem saber como pagaríamos, era uma
quarta-feira, a viagem seria na próxima segunda-feira a noite, para atendimento
na terça-feira, quando faríamos a entrevista e teríamos que pagar o valor da
taxa de imigração, valores em dólar, para cada pessoa, ao todo cinco pessoas,
era um valor considerável.
Meu marido perguntou:
Aparecida, como você contratou? Como vai pagar? E o valor da imigração? Como vamos
fazer?
Respondi a ele: Não sei como, mas vamos pagar,
pois Deus não nos daria algo que não
poderíamos concluir. Estava cheia de fé. Aquele dia era terça-feira. Segunda-feira próxima teria que estar com todo aquele dinheiro!
Naquele dia, ao retornarmos de Belo Horizonte, meu
marido recebe uma carta do advogado do sindicato. Ele tinha uma Ação Trabalhista contra sua
ex-empregadora, havia desesseis anos. Na carta, eles o Chamavam para comparecer
em Vitória-ES, no Sindicato, na próxima sexta-feita às nove horas, isto é, seria naquela mesma semana.
Ele foi. Sexta-feira ao meio dia ele me liga:
Aparecida, recebi um dinheiro em cheque, um valor que estávamos precisando e que muda tudo para nós. Uau!!!
Resumindo: Na segunda-feira, estávamos com todo
o dinheiro que precisávamos e ainda, posteriormente, compramos uma casa no Brasil e viajamos
rumo aos EUA...
Deus é extraordinário! Como não confiar em um
Deus tão grande, tão magnífico!...
Ah! Não posso esquecer de mencionar: Todas às
vezes que eu passava no Altar de Deus, no Jejum das Causas Impossíveis, na Igreja Universal, usando
a fé com o número da inscrição na loteria do Green Card, levava junto o número
do processo da ação trabalhista do meu marido.
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