Dia desses se achegaram a mim duas antigas conhecidas, pessoas ativas e atuantes no mercado de trabalho, com grande experiência no que tange às atividades de escritório, bem como de contabilidade. Pessoas, já na faixa dos seus quarenta anos.
Coincidentemente, as duas falaram-me sobre problemas idênticos. Deram tudo de si no serviço. Uma já contava com aproximadamente vinte anos prestados em uma única empresa, "vestiu a camisa", no dizer dela. Preocupava-se com o andamento do trabalho, era comprometida e trabalhava até tarde, somente para ver as atividades realizadas.
Demitiram-se ou demitiram-nas, não importa. O que importa é que as duas encontravam-se desoladas e decepcionadas no que diz respeito ao reconhecimento que esperavam dos seus respectivos patrões. Uma disse que chegou a ser maltratada, humilhada e constrangida por uma também funcionária, que conforme suas palavras, achava-se a "dona do pedaço".
Fiquei a meditar...
Será mesmo que as pessoas vivem somente o hoje, esquecendo-se que o amanhã virá e sem tardar?...
Não acreditam na lei da ação e reação, do dar e do receber, do plantar e do colher?!... Que pena! Pensei.
Pois estamos vivenciando e presenciando situações de colheita do que se plantou tão mais rápido, do que em todas as épocas que pude ver até o momento. Nada está ficando sem retorno...
Não tem jeito, esta é lei fixa e não muda. Você não planta limão e colhe jabuticaba (fruta que gosto demais). Não!...
Precisamos vigiar nossas atitudes.
Mas é mesmo assim. O que falei para elas é que aprendi muito cedo, nas experiências práticas da vida laboral, quando, nesses meus trinta e três anos de trabalho, vi pessoas que davam tudo de si, e ao final eram desprezadas pelos administradores que, às vezes eram recém contratados e que ao final estes também eram desprezados por quem os sucediam... era a continuidade.
Mas aprendi logo no início, que necessitava dar o melhor de mim em tudo, mesmo que o meu melhor, muitas vezes não se enquadrava nas expectativas dos outros. Mas nesses anos todos mantenho minha consciência tranquila e serena, com o que fiz. Durmo e acordo, ciente que fiz o que precisava fazer.
Se aquele que tinha de reconhecer o meu esforço, não reconheceu. Paciência! Eu não estava fazendo para ele mesmo...
Eu fiz porque minha consciência me dizia para assim fazer.
Pois Deus na sua infinita sabedoria, diz em Sua Palavra: "Servindo de boa vontade como ao Senhor, e não aos homens". ( Efésios 6,7) e, Sabendo que cada um receberá do Senhor todo o bem que fizer, seja servo, seja livre" (Efésio 6,8 e continua... Leia em sua Bíblia o versículo 9.
E ainda que o homem não veja, Ele vê suas obras, sejam boas, sejam más e delas pedirá conta de todos. (Eclesiastes 12,14).
Se fizermos o que devemos fazer, "já era". Com certeza a colheita será frutífera, independente de quem quer que seja. Isto é fato. É ser livre. Não necessitamos que nos reconheçam.
Deus nos vê. Isto é TUDO.
Nenhum comentário:
Postar um comentário