sexta-feira, 25 de maio de 2012

Peregrinação no telemarketing

Com o avanço da tecnologia, perdemos muito do contato interpessoal, o que tem deixado a desejar. Esta semana precisei resolver alguns probleminhas sobre as prestações de serviços brasileiros de internet, TV paga e outros. Percebi o quão difícil e desgastante está para o consumidor. Parece até que o contrato funciona somente para o momento do pagamento da fatura. Você perde o seu tempo com telemarketing. Fica aborrecida. Com uma sensação de incapacidade de resolver problemas pequenos. Você percorre um verdadeiro calvário. Liga uma, duas, três vezes... Aparece um atendente robô ou melhor, atendente virtual dando-lhe as opções no menu de atendimento. No mínimo você é obrigado ficar dez minutos ouvindo baboseiras, que não diz respeito com nada que você quer. Em seguida, se escolher a opção de conversar com uma pessoa atendente, precisa esperar mais um cinco minutos, sendo obrigada a ouvir as propagandas, que a esta altura, me soa como enganosas, da prestadora de serviços, como se você não tem mais nada a fazer na vida. Até que chega o bendito atendente. Ufa! Vou ser atendida agora. Engano. O atendente, pergunta o seu nome. Esperançosa, você responde. Para sua tristeza e decepção, ele diz: Um momentinho, por favor, senhora! Aí você espera mais três, cinco, sete... minutos, mas ainda não é atendida. O telefone fica mudo. Você não sabe se desliga, ou se espera. No impasse, quando você pensa em desligar... o telefone já está desligado. Meu Deus! Quanto desrespeito! Quanto abuso! Repete a peregrinação, duas, três vezes, até ser atendida. Aí você já está mal humorada, revoltada, não consegue conversar normal. Se não tiver paciência, e diga-se, muuuuuuuinta paciência mesmo, não vai conseguir ser atendida. Vai ficar sem o produto, tendo que pagar por ele. Quanta indignação! Decepção! Tristeza, por nosso país. Poderia ser diferente. Um país que cresce tanto por um lado. E o povo brasileiro sofrendo tanto, por outro! E às vezes não tem consciência disto. Pensa que é normal. Mas não é normal e é extremamente revoltante ter que conviver com tamanho descaso da classe empresarial brasileira. Resta-nos procurar a justiça. E confiar que vai dar tudo certo.

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