Continuação
da postagem anterior.
Naquele momento nasceu uma
esperança lá no fundo do coração, será que tem jeito para mim?!...
Sem
pensar muito, mas determinada, levantei e fui naquela Igreja.
Estava cansada de ouvir
todos falar mal dela, dos pastores; nos telejornais, jornal nacional,
fantástico, amigos, conhecidos, parentes, até eu, todos.
Havia um ódio, uma
repulsa quando mencionava o nome Igreja Universal; parecia que havia ali uma
doença contagiosa...
Refleti: Por que todos têm
raiva dessa Igreja?!... E Eles, os pastores estão me propondo uma transformação
de vida!... Não uma melhora, mas transformação!...
Aqueles nada me
apresentavam, mas ali à minha frente estava uma
proposta de uma solução tão desejada...
Mil novecentos e noventa e
oito, dia 19 de março, mais precisamente numa quinta-feira. Esse foi o ano, o
mês o dia da virada.
Não. Ainda não foi a virada,
mas o início...
Entrei tímida, pequena,
machucada, ferida na alma, cheia de vícios, frustrada, decepcionada...
Vista interna Igreja Universal |
Aquele ventinho, aquele
canto (música) cheio de vida, de fé, firmeza, determinação, autoridade. Sim
esta é a palavra Autoridade.
A fala do pastor... Não era
aquela pregação enfática cheia de gestos. Era um falar manso. Às vezes forte,
determinado com força, mandando o mal sair da vida daquelas pessoas; outras
vezes voz baixinha, devagar, mansa, humilhando-se na presença de Deus,
chamando, implorando e chorando para que o Espírito Santo viesse na vida
daquelas almas sofridas. E ali eu me entregava, chorava, e aos poucos ia me
sentindo confortada e feliz...
E assim foram passando os
dias, os anos e, passaram Rosevaldo, Eduardo, Marcos, Fernando Luiz, Luiz Carlos, Alessandro, Ailton, Israel, Valter, Antônio Carlos, Vander, Moisés, Éder, Cleiton... Pastores,
bispos, auxiliares. Vinham e iam, para onde o vento do Espírito Santo soprava,
eles iam.
Igreja Universal Gov. Valadares |
E nos amparavam e nos
deixavam. Mas deixavam os seus ensinamentos, o seu amor, o Espírito Santo, o
Senhor Jesus.
O Espírito era o mesmo em todos eles.
Ensinavam-nos a confiar em nós mesmos e em Deus...
Ensinavam-nos a não depender
de ninguém: Governo, patrão, família, de nada; somente de nós mesmos e de Deus;
ensinavam-nos a nos entregar nos braços de Jesus...
Ensinavam-nos a usar a Fé, a
não confiar no que a gente tinha: nos estudos, faculdade, cargos, dinheiro,
status.
Ensinaram-nos a dar, a ofertar com qualidade,
a dizimar, a ser fiel em tudo; tomar atitudes e depois confiar em Deus.
Ensinaram-nos a perdoar...
Ensinaram-nos a fazer o
melhor, a dar o melhor de nós para Deus, família, trabalho, para o próximo. E
tudo que fizéssemos teria que ser o melhor. Se não fosse o melhor, não
precisava fazer.
Templo de Salomão |
Ensinaram-nos a sacrificar – as nossas
vontades, o nosso prazer, o nosso eu em prol de uma vida construída sobre a
Rocha – Jesus.
Tudo era bem explicado e
feito sob a Palavra de Deus – a Bíblia. E eu confiava e fazia conforme o que
eles orientavam.
Esqueci-me dos conhecimentos
que tinha, das experiências, do diploma de Direito; do Cargo de Chefe do Setor
no Serviço Público Federal. Esqueci-me
de tudo. Nada disso me trouxe felicidade. Nada trazia a paz que eu precisava.
E aos poucos fui vendo a
diferença. Foi acontecendo uma mudança de dentro para fora. Uma restauração de vida. A tristeza foi
embora, os vícios desapareceram.
São milhares de Igrejas espalhadas pelo mundo, levando vida aos sofridos. |
No primeiro dia que entrei
na igreja, a cerveja saiu da minha vida, este
foi o sinal que o bispo Romualdo falara na programação de TV a qual eu assistia, quando tomei a decisão de ir
(mencionado na postagem anterior). Eu cri naquela palavra e Deus fez acontecer
o primeiro sinal. Nunca mais senti vontade de beber, nem socialmente, nem de
jeito nenhum.
O nervosismo, problemas de
saúde dos filhos, foram ficando para traz. O medo, a angústia e a insegurança
não mais encontraram lugar na minha vida.
E assim foi acontecendo,
gradativamente, com muita luta e esforço, fé e confiança. Ia todos os dias à
Igreja. Sentia-me cheia de paz...
A confiança em mim voltou, a
coragem também. A alegria entrou no meu coração. Firmei-me em tudo. Só que
agora era diferente, não dependia dos outros, nem de circunstâncias para ser
feliz e para caminhar.
Aprendi a caminhar com as próprias pernas.
Os sonhos voltaram. Passei a
lutar por eles...
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