sábado, 4 de março de 2017

Série - Meus Testemunhos de Vida - A Restauração

Continuação da postagem anterior.

Naquele momento nasceu uma esperança lá no fundo do coração, será que tem jeito para mim?!...
Sem pensar muito, mas determinada, levantei e fui naquela Igreja.

Estava cansada de ouvir todos falar mal dela, dos pastores; nos telejornais, jornal nacional, fantástico, amigos, conhecidos, parentes, até eu, todos. 
Havia um ódio, uma repulsa quando mencionava o nome Igreja Universal; parecia que havia ali uma doença contagiosa...

Refleti: Por que todos têm raiva dessa Igreja?!... E Eles, os pastores estão me propondo uma transformação de vida!... Não uma melhora, mas transformação!...

Aqueles nada me apresentavam,  mas ali à minha frente estava uma proposta de uma solução tão desejada...

Mil novecentos e noventa e oito, dia 19 de março, mais precisamente numa quinta-feira. Esse foi o ano, o mês o dia da virada.

Não. Ainda não foi a virada, mas o início...

Entrei tímida, pequena, machucada, ferida na alma, cheia de vícios, frustrada, decepcionada... 


Aquela Igreja ampla, espaçosa, não tinha nenhuma imagem, nenhuma ostentação; bem limpinha, diferente de todas que eu já havia entrado...

Vista interna Igreja Universal
No Altar um Pastor, vários ajudantes (obreiros) no meio do povo. Na verdade, não dava para observar muita coisa, eu estava ali porque precisava de ajuda. Mas já sentia diferente, me sentia como uma criança no colo da mãe. Sentia-me protegida.

Aquele ventinho, aquele canto (música) cheio de vida, de fé, firmeza, determinação, autoridade. Sim esta é a palavra Autoridade.

A fala do pastor... Não era aquela pregação enfática cheia de gestos. Era um falar manso. Às vezes forte, determinado com força, mandando o mal sair da vida daquelas pessoas; outras vezes voz baixinha, devagar, mansa, humilhando-se na presença de Deus, chamando, implorando e chorando para que o Espírito Santo viesse na vida daquelas almas sofridas. E ali eu me entregava, chorava, e aos poucos ia me sentindo confortada e feliz...

E assim foram passando os dias, os anos e, passaram Rosevaldo, Eduardo, Marcos, Fernando Luiz, Luiz Carlos, Alessandro, Ailton, Israel, Valter, Antônio Carlos, Vander, Moisés, Éder, Cleiton... Pastores, bispos, auxiliares. Vinham e iam, para onde o vento do Espírito Santo soprava, eles iam.

Igreja Universal Gov. Valadares
E nos amparavam e nos deixavam. Mas deixavam os seus ensinamentos, o seu amor, o Espírito Santo, o Senhor Jesus.

 O Espírito era o mesmo em todos eles. Ensinavam-nos a confiar em nós mesmos e em Deus...
Ensinavam-nos a não depender de ninguém: Governo, patrão, família, de nada; somente de nós mesmos e de Deus; ensinavam-nos a nos entregar nos braços de Jesus...
Ensinavam-nos a usar a Fé, a não confiar no que a gente tinha: nos estudos, faculdade, cargos, dinheiro, status.
 Ensinaram-nos a dar, a ofertar com qualidade, a dizimar, a ser fiel em tudo; tomar atitudes e depois confiar em Deus.
Ensinaram-nos a perdoar...
Ensinaram-nos a fazer o melhor, a dar o melhor de nós para Deus, família, trabalho, para o próximo. E tudo que fizéssemos teria que ser o melhor. Se não fosse o melhor, não precisava fazer.

Templo de Salomão
 Ensinaram-nos a sacrificar – as nossas vontades, o nosso prazer, o nosso eu em prol de uma vida construída sobre a Rocha – Jesus.

Tudo era bem explicado e feito sob a Palavra de Deus – a Bíblia. E eu confiava e fazia conforme o que eles orientavam.

Esqueci-me dos conhecimentos que tinha, das experiências, do diploma de Direito; do Cargo de Chefe do Setor no Serviço Público Federal.  Esqueci-me de tudo. Nada disso me trouxe felicidade. Nada trazia a paz que eu precisava.

E aos poucos fui vendo a diferença. Foi acontecendo uma mudança de dentro para fora. Uma restauração de vida. A tristeza foi embora, os vícios desapareceram.

São milhares de Igrejas espalhadas
pelo mundo, levando vida aos sofridos.
No primeiro dia que entrei na igreja, a cerveja saiu da minha vida, este foi o sinal que o bispo Romualdo falara na programação de TV a qual eu  assistia, quando tomei a decisão de ir (mencionado na postagem anterior). Eu cri naquela palavra e Deus fez acontecer o primeiro sinal. Nunca mais senti vontade de beber, nem socialmente, nem de jeito nenhum.

O nervosismo, problemas de saúde dos filhos, foram ficando para traz. O medo, a angústia e a insegurança não mais encontraram lugar na minha vida.

E assim foi acontecendo, gradativamente, com muita luta e esforço, fé e confiança. Ia todos os dias à Igreja. Sentia-me cheia de paz...

A confiança em mim voltou, a coragem também. A alegria entrou no meu coração. Firmei-me em tudo. Só que agora era diferente, não dependia dos outros, nem de circunstâncias para ser feliz e para caminhar.

 Aprendi a caminhar com as próprias pernas.

Os sonhos voltaram. Passei a lutar por eles...



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