Apesar
de crer no bem, de achar que não faz o mal para ninguém, isto não quer dizer
que vamos sempre andar nos caminhos das flores.... Não!
Com certeza, os espinhos, também se farão presentes.
Há
momentos na vida que parece tudo se desmoronar e temos que nos posicionar.
O que
vou falar hoje, não me importarei com o que irão pensar, não me importarei com
nenhum julgamento que fizerem ao meu respeito, mas não me calarei diante de
fatos que mudaram o rumo de minha vida e que me levantaram no momento de queda
e de solidão profunda, onde eu mesma quase descri de mim, quanto mais aqueles que me
rodeavam...
Não falo assim para justificar minha decisão. Hoje tenho prazer e tenho a honra de participar desta caminhada de fé... Amo!
Mas o preconceito, ainda é grande.
Não falo assim para justificar minha decisão. Hoje tenho prazer e tenho a honra de participar desta caminhada de fé... Amo!
Mas o preconceito, ainda é grande.
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Sim
estava no meu fundo de poço... Fim de linha, Cidinha!
Estava
infeliz. Todo caminho que trilhava não tinha saída. Deixei de crer no simples.
Estava cheia de mágoa, ressentimento. Havia saído de um noivado, o qual
acreditava que se transformaria em casamento. Coloquei toda minha força e todo
o meu amor ali. Nada mais tinha valor. A minha vida e alegria ficaram naquele
amor doentio... A sombra do passado me assustava...
Casei-me
e levei aquela carga negativa, para o meu relacionamento...
Magoada, ferida, sem amigos, sem vida,
problemas financeiros, vícios de cigarro e cerveja, frustrada. Sentia nojo do cheiro insuportável do cigarro, mas vivia com um na mão. Aquela não era minha vida. Aquela pessoa não era eu. Sentia-me pequena...
As
minhas companhias eram o meu trabalho e o meu núcleo familiar, sendo: o meu abençoado
e maravilhoso marido e os meus filhos. Todos precisando de uma companheira e de
uma mãe, respectivamente, e eu estava aos cacos...
Enquanto
isto a mídia falava horrores da Igreja Universal e do Bispo Macedo. Só não os chamava
de santo... mas o resto, era de ladrão para lá. E a gente boiava, acreditava que
era verdade o que a TV Globo noticiava. Eu tinha pavor, não queria nem ouvir
falar da igreja.
Mas
algo me chamava a atenção!...
A
mamãe assistia a programação todos os dias, às seis horas da manhã. Enquanto me
arrumava para ir para o trabalho, de longe, ouvia os testemunhos...
Não
entendia... Como esta igreja podia ser tão ruim assim?!... E tinha tantos
testemunhos de vidas transformadas! Havia alguma coisa errada, era
contradizente.
Naquele
dia, um dos piores momentos da minha vida, não tinha ânimo para ir ao
trabalho... Sentei-me em frente à TV. Quando ouvi algo... O Bispo Macedo estava
entrevistando o Bispo Romualdo, e este falando de sua vida. O que ele falava,
batia com o que eu estava vivendo... Era como se ele estivesse ali, revelando
minha vida, o meu fracasso e o meu sofrimento.
De
repente, ele olhou para a tela da televisão, como se estivesse falando comigo e
disse: -E você aí, que está sofrendo, quer mudar de vida? Ou dá para esperar
mais um pouquinho? Eu respondi baixinho: -Não, não dá para esperar.
Não queria que minha mãe visse e nem ouvisse o
que eu acabara de falar. Pois muitas vezes pedia a ela para mudar de canal.
Ele
continuou, se você quer mudar de vida, vai agora, agora mesmo em uma Igreja
Universal mais próxima de você. Hoje
mesmo você verá um sinal da transformação que Deus fará em sua vida.
Aquelas
palavras me deram forças. Saí e fui para a Igreja...
Amanhã
continuarei esta postagem.
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